"'Nós somos Anonymous. Nós somos uma legião. Não perdoamos, não esquecemos. Esperem por nós', assim começa e termina as mensagens de um grupo sem identidade, sem lideres, sem faces e "anárquico". O movimento Anonymous nasceu na internet e não possui membros formais, porém existem aqueles que se destacam por suas habilidades como hackers e 'video makers'. 'Um mundo onde a democracia é corrompida pela ganancia e a dissenção é esmagada', é assim que o grupo vê o mundo. Porém, devido ao modo como o Anonymous age, são taxados de grupo terrorista que vive nas sombras e querem a desordem mundial. Talvez esse não seja o seu objetivo. O movimento "Ocupe Wall-Street" não nasceu ao acaso, os EUA mergulhou o mundo na maior crise econômica desde 1929 (ano que a Bolsa de Valores de NY, que movimenta trilhões de dólares em negociação todos os dias, quebrou). Imagine o que é 10% de 250 milhões de pessoas desempregadas? Isso só nos EUA, exitem países como a Espanha que está mergulhada em uma dívida que chega perto do tamanho do PIB brasileiro O sentimento de revolta, onde as pessoas que trabalham honestamente estavam sendo castigadas com a crise e os ricos mal sentiram impactos da mesma, tomou conta, não só do povo americano, mas do mundo e o que o Anonymous fez foi apoiar essa causa, através de denuncias de abuso policial e protegendo o seu "povo". Existe, sim, um lado negro no que o grupo faz a no modo como eles agem, derrubar sites de grandes empresas, roubar dinheiro, entre outros, não é exatamente o modo certo de agir, entretanto "dar voz ao povo" e agir em sua defesa deve ser um dos maiores triunfos que este grupo detém. Não podemos esquecer que quem elege (no caso dos países democráticos) os nossos lideres somos nós (Povão) e nós é quem devemos cobrar uma postura adequada a eles. Esses líderes têm que sair em nossa defesae nos representar de modo que reflita a nossa opinião. Olhando por esse lado, o Anonymous não parece ser tão ruim assim, não é?!"
Thinking Like Me
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Anonymous é bom?!
Opa pessoal, eu estava fazendo uma atividade na faculdade e escrevi uma resenha de um vídeo pra uma aula. Me empolguei tanto que acabei dando a minha opinião no resumo e como esse é o foco do meu blog vou colocar o que escrevi. É sobre o Anonymous. Leiam e expressem a opinião de vocês tb :D
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Resenha Filme: "Drive"
Filme
que é um “raro exemplo de obra com muito estilo e muito conteúdo”. Essas foram
as palavras usadas para descrever “Drive”, um dos melhores longas lançados em
2011 e vencedor do prêmio de melhor direto no Festival de Cannes do mesmo ano.
Com poucos diálogos, muita ação, um certo toque de romance (como não poderia
deixar de faltar, mas não se preocupem, o romance é um tanto platônico) e uma
atuação incrível de Ryan Gosling (digna de uma indicação ao Oscar, na minha
opinião), o filme me deixou impressionado/tenso do inicio ao fim, por isso
resolvi escrever sobre ele, mesmo tendo sido lançado a quase um ano :P.
O filme conta a história de um motorista (Gosling) que trabalha como
mecânico e dublê em filmes de Hollywood, enquanto que à noite presta serviços
meio “fora da lei”. O rapaz começa a passar algum tempo com a vizinha Irene (Carey Mulligan) e o filho dela, mas
vê seu novo circulo de amizade ser abalada com a chegada do marido de Irene,
que estava preso. O motorista acaba desenvolvendo uma relação próxima com o
marido e o ajuda quando este se envolve em problemas com a máfia. A trama é
simples e tem como ponto alto justamente o bizarro, mas existente, código de
conduta que envolve o personagem de Gosling. Ele se mostra envolvido com Irene,
mas mesmo assim ajuda o marido dela quando este precisa, não surgindo em nenhum
momento como um antagonista ou "destruidor de lares".
Como o filme possui poucos diálogos, fica a cargo do expectador
desvendar o que se passa na cabeça do protagonista. Esse fato acabou, meio que
me envolvendo no história. Eu fiquei tenso porque, com o desenrolar da
história, parecia só haver um meio do filme acabar e, acredite, não era um
final feliz. Mas eu não quero estragar a surpresa, quero deixar claro que esse
filme eu recomendo muito.
Quando eu criei este blog recomendar apenas filmes que estivessem no
cinema e que eu gostasse, mas não pude me conter, pois este longa é, de longe,
mais eletrizante do que “A Invenção de Hugo Cabret”, filme vencedor de 5
Oscars. Espero que vocês gostem e se gostarem deixem sua opinião por aqui :D
#FicaADica
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Mensagem: “Usa-me, Senhor”
“Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum
vigor. Os jovens se cansarão a se fatigarão, e os moços certamente cairão: Mas
os que esperam no senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias,
correrão, e não se cansarão; Caminharão e não se fatigarão.” IS 40: 29 – 31.
Quem confia no senhor, pode ter certeza que Ele lhe trará vitórias, A
caminhada é difícil, mas a recompensa, no fim, é grandiosa e, como diz este
texto que eu citei, Deus oferece refugio e descanso para os que “não tem nenhum
vigor”. Eu peço a Deus que me use para o seu propósito e quero deixar uma
música que sempre me faz refletir, orar e conversar com Deus, ela representa
muita coisa para mim pelas experiências que vivenciei e, de certa forma, essa
música representa o meu maior desejo em Deus: Ser usado por Ele para o propósito
Dele. Acredite, não há nada melhor do que isso.
Quem estiver lendo isso, espero
que esse pequeno texto, que coloquei no inicio, toque o seu coração como tocou
o meu. Eu confio em Deus e sei que grandes coisas me esperam no futuro e para o
seu também, basta confiar e entregar a sua vida a Ele :)
Mark Hall/
Versão: PG
“Quem sou eu?
Se preocupe com o meu nome
Se preocupe com minha dor.
Quem sou eu?
Pra que a estrela da manhã
Ilumine o caminho
Deste duro coração.
Não apenas por quem eu sou
Mas porque tu és fiel
Nem por tudo que eu faça
Mas por tudo que tu és.
Eu sou como um vento passageiro
Que
aparece e vai embora
Como
onda no oceano
Assim
como o vapor.
E
ainda escutas quando eu chamo
Me
sustentas quando eu ando
Me
dizendo quem eu sou.
Eu sou teu.
Eu sou teu.
Quem sou eu?
Pra ser visto com amor
Mesmo em meio a pecado
Tu me fazes levantar.
Quem sou eu?
Pra que a voz que acalma o mar
E acaba com a tormenta
Que se faz dentro de mim.
A quem temerei?
A que temerei?
Eu sou teu
Eu sou teu.”
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
“Cotas ou ‘Não Cotas’? Eis a questão”
Não podemos ignorar, mesmo que o governo se recuse a
prestar atenção, a educação brasileira, principalmente o ensino superior, anda
ganhando espaço nas em diversos debates “Brasil a dentro”. Queria abrir esse
espaço para opinar sobre um tema, polemico, que rendeu algumas debates
acalorados durante algumas semanas: A nova lei das cotas para as universidades
publicas. Para quem não sabe ou não viu, o governo pretende colocar 50% das
vagas das universidades públicas para alunos da rede de ensino público.
Há uma semana atrás eu estava lendo uma coluna, intitulada
“O suicídio assistido das universidades federais e o boletim colorido da
educação básica”, escrita por Gustavo Loschpe falando sobre os dois lados dessa
nova lei e um panorama sobre os novos números do Ideb (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica) no Brasil, este último tópico irei deixar
para discutir em uma futura publicação :P. Segundo o autor existem bons
argumentos favoráveis e contrários à concessão de cotas a alunos da rede
pública de ensino. Os favoráveis falam em “aumento do acesso de estudantes de
baixa renda à universidade”, isso faria com que pais de classe média alta tirem
sues filhos de escolas particulares e os matriculem em escolas públicas,
melhorando, possivelmente, a qualidade do ensino público e favorecendo a
igualdade do ensino (público e privado). Em minha opinião, veríamos uma
evolução do ensino público e como consequência, no futuro, o fim das cotas nas
universidades, pois a diferença entre a rede pública e privada, hoje gritante
em algumas localidades, deixaria de ser tão grande.
Porém há aqueles que são contra as cotas. Segundo Gustavo, há aqueles que dizem
que “A chegada de alunos despreparados às universidades federais poderia
ameaçar sua qualidade, acabando com boa parte da pouca pesquisa que o país
produz”. Essa visão é um “POUCÃO” egoísta. Como é que existem pessoas
que podem se achar melhores do que outras por causa de dinheiro?! Eu sei que
isso não é regra, mas grande parte dos discentes do ensino público está lá
porque não possuem renda suficiente para pagar uma escola particular. Então se
estão dizendo que o maior acesso de discentes de escola pública vai prejudicar
a produção universitária é duvidar da capacidade dos mesmos.
Eu estudei em escola particular a minha vida inteira, até 2009 nunca tinha tido
acesso ao ensino público, mas foi na universidade que conheci pessoas com
histórias de vida incríveis, extremamente competentes e, o melhor de tudo, ESTUDARM EM ESCOLA PÚBLICA. Não estou aqui para julgar
ninguém, mas acredito que o que o governo quer é usar o avanço do ensino
público ao seu favor, quer dar acesso a pessoas com potenciais incríveis a
universidades incríveis e, quando o ensino público estiver um patamar melhor,
retirar esse incentivo. Prefiro acreditar que o novo sistema de Cotas seja um
incentivo para que o sistema publico de ensino se desenvolva e retire o
“Monopólio de Entrada nas Universidades” das escolas particulares. Ai, você
pergunta: “Então Samuel é a favor?” A resposta é sim, se essa lei funcionar
para desenvolver a educação do país. Eu acredito que o Brasil só vai ser uma
grande nação quando começarmos a parar de pensar no agora e pensar no futuro e
só existe uma palavra para descrever esse “futuro”; EDUCAÇÃO
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