quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Resenha Filme: "Drive"


Filme que é um “raro exemplo de obra com muito estilo e muito conteúdo”. Essas foram as palavras usadas para descrever “Drive”, um dos melhores longas lançados em 2011 e vencedor do prêmio de melhor direto no Festival de Cannes do mesmo ano. Com poucos diálogos, muita ação, um certo toque de romance (como não poderia deixar de faltar, mas não se preocupem, o romance é um tanto platônico) e uma atuação incrível de Ryan Gosling (digna de uma indicação ao Oscar, na minha opinião), o filme me deixou impressionado/tenso do inicio ao fim, por isso resolvi escrever sobre ele, mesmo tendo sido lançado a quase um ano :P.
O filme conta a história de um motorista (Gosling) que trabalha como mecânico e dublê em filmes de Hollywood, enquanto que à noite presta serviços meio “fora da lei”. O rapaz começa a passar algum tempo com a vizinha Irene (Carey Mulligan) e o filho dela, mas vê seu novo circulo de amizade ser abalada com a chegada do marido de Irene, que estava preso. O motorista acaba desenvolvendo uma relação próxima com o marido e o ajuda quando este se envolve em problemas com a máfia. A trama é simples e tem como ponto alto justamente o bizarro, mas existente, código de conduta que envolve o personagem de Gosling. Ele se mostra envolvido com Irene, mas mesmo assim ajuda o marido dela quando este precisa, não surgindo em nenhum momento como um antagonista ou "destruidor de lares".
Como o filme possui poucos diálogos, fica a cargo do expectador desvendar o que se passa na cabeça do protagonista. Esse fato acabou, meio que me envolvendo no história. Eu fiquei tenso porque, com o desenrolar da história, parecia só haver um meio do filme acabar e, acredite, não era um final feliz. Mas eu não quero estragar a surpresa, quero deixar claro que esse filme eu recomendo muito.
Quando eu criei este blog recomendar apenas filmes que estivessem no cinema e que eu gostasse, mas não pude me conter, pois este longa é, de longe, mais eletrizante do que “A Invenção de Hugo Cabret”, filme vencedor de 5 Oscars. Espero que vocês gostem e se gostarem deixem sua opinião por aqui :D #FicaADica

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mensagem: “Usa-me, Senhor”

“Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão a se fatigarão, e os moços certamente cairão: Mas os que esperam no senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias, correrão, e não se cansarão; Caminharão e não se fatigarão.” IS 40: 29 – 31.
Quem confia no senhor, pode ter certeza que Ele lhe trará vitórias, A caminhada é difícil, mas a recompensa, no fim, é grandiosa e, como diz este texto que eu citei, Deus oferece refugio e descanso para os que “não tem nenhum vigor”. Eu peço a Deus que me use para o seu propósito e quero deixar uma música que sempre me faz refletir, orar e conversar com Deus, ela representa muita coisa para mim pelas experiências que vivenciei e, de certa forma, essa música representa o meu maior desejo em Deus: Ser usado por Ele para o propósito Dele. Acredite, não há nada melhor do que isso.
 Quem estiver lendo isso, espero que esse pequeno texto, que coloquei no inicio, toque o seu coração como tocou o meu. Eu confio em Deus e sei que grandes coisas me esperam no futuro e para o seu também, basta confiar e entregar a sua vida a Ele :)


Mark Hall/ Versão: PG

“Quem sou eu?
Pra que o Deus de toda Terra                                 
Se preocupe com o meu nome
Se preocupe com minha dor.




Quem sou eu?
Pra que a estrela da manhã
Ilumine o caminho
Deste duro coração.

Não apenas por quem eu sou
Mas porque tu és fiel
Nem por tudo que eu faça
Mas por tudo que tu és.





Eu sou como um vento passageiro
Que aparece e vai embora
Como onda no oceano
Assim como o vapor.

E ainda escutas quando eu chamo
Me sustentas quando eu ando
Me dizendo quem eu sou.

Eu sou teu.
Eu sou teu.

Quem sou eu?
Pra ser visto com amor
Mesmo em meio a pecado
Tu me fazes levantar.

Quem sou eu?
Pra que a voz que acalma o mar
E acaba com a tormenta
Que se faz dentro de mim.

A quem temerei?
A que temerei?

Eu sou teu
Eu sou teu.”

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

“Cotas ou ‘Não Cotas’? Eis a questão”

Não podemos ignorar, mesmo que o governo se recuse a prestar atenção, a educação brasileira, principalmente o ensino superior, anda ganhando espaço nas em diversos debates “Brasil a dentro”. Queria abrir esse espaço para opinar sobre um tema, polemico, que rendeu algumas debates acalorados durante algumas semanas: A nova lei das cotas para as universidades publicas. Para quem não sabe ou não viu, o governo pretende colocar 50% das vagas das universidades públicas para alunos da rede de ensino público.
Há uma semana atrás eu estava lendo uma coluna, intitulada “O suicídio assistido das universidades federais e o boletim colorido da educação básica”, escrita por Gustavo Loschpe falando sobre os dois lados dessa nova lei e um panorama sobre os novos números do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Brasil, este último tópico irei deixar para discutir em uma futura publicação :P. Segundo o autor existem bons argumentos favoráveis e contrários à concessão de cotas a alunos da rede pública de ensino. Os favoráveis falam em “aumento do acesso de estudantes de baixa renda à universidade”, isso faria com que pais de classe média alta tirem sues filhos de escolas particulares e os matriculem em escolas públicas, melhorando, possivelmente, a qualidade do ensino público e favorecendo a igualdade do ensino (público e privado). Em minha opinião, veríamos uma evolução do ensino público e como consequência, no futuro, o fim das cotas nas universidades, pois a diferença entre a rede pública e privada, hoje gritante em algumas localidades, deixaria de ser tão grande.

 Porém há aqueles que são contra as cotas. Segundo Gustavo, há aqueles que dizem que “A chegada de alunos despreparados às universidades federais poderia ameaçar sua qualidade, acabando com boa parte da pouca pesquisa que o país produz”. Essa visão é um “POUCÃO” egoísta. Como é que existem pessoas que podem se achar melhores do que outras por causa de dinheiro?! Eu sei que isso não é regra, mas grande parte dos discentes do ensino público está lá porque não possuem renda suficiente para pagar uma escola particular. Então se estão dizendo que o maior acesso de discentes de escola pública vai prejudicar a produção universitária é duvidar da capacidade dos mesmos.

 Eu estudei em escola particular a minha vida inteira, até 2009 nunca tinha tido acesso ao ensino público, mas foi na universidade que conheci  pessoas com histórias de vida incríveis, extremamente competentes e, o melhor de tudo, ESTUDARM EM ESCOLA PÚBLICA. Não estou aqui para julgar ninguém, mas acredito que o que o governo quer é usar o avanço do ensino público ao seu favor, quer dar acesso a pessoas com potenciais incríveis a universidades incríveis e, quando o ensino público estiver um patamar melhor, retirar esse incentivo. Prefiro acreditar que o novo sistema de Cotas seja um incentivo para que o sistema publico de ensino se desenvolva e retire o “Monopólio de Entrada nas Universidades” das escolas particulares. Ai, você pergunta: “Então Samuel é a favor?” A resposta é sim, se essa lei funcionar para desenvolver a educação do país. Eu acredito que o Brasil só vai ser uma grande nação quando começarmos a parar de pensar no agora e pensar no futuro e só existe uma palavra para descrever esse “futuro”; EDUCAÇÃO